Mídias e Educação: aprendizagens construídas

          Com os estudos feitos durante a disciplina de Midias e Educação foi possivel perceber o quanto somos interpelados pelas questões midiaticas e nos fez refletir e (re)significar os meios midiaticos ao qual nos circulam que até então não problematizavamos.
          Através da disciplina de Midias e Educação  nos possibilitou a perceber como se estabelecem as relações de produtor e consumidor, que as propagandas são direcionadas para um público alvo em que é transmitida uma mensagem para o mesmo, cabendo a ele na maioria das vezes consumir os produtos anunciados, e só depois se dar de conta, que muito do que foi adquirido não tinha necessidade, sendo somente para atender os apelos e as imposições da sociedade de consumo.
          A tematica abordada no contexto da disciplina que nos despertou maior interesse foi o consumo infantil, pois pensando em nossa formação academica que iremos trabalhar com esse publico e sendo as crianças os maiores alvos da midia se deixando conquistar por comerciais. Nos fez refletir a forma de como deveremos trabalhar com essas crianças. pois a midia constituem identidades e subjetividades.
          Percebemos que a discussão deste assunto é muito ampla e que assim como outros discutidos ao longo do semestre, não deveria ficar limitada a um grupo seleto de pessoas que resolveram fazer esta disciplina optativa, que abrande os alunos da sua grande maioria do Curso de Pedagogia. Esta disciplina deveria ser obrigatória, anual e abranger todos os demais cursos da universidade. Fazendo com que as discussões feitas em aula não se destinem a um único público seleto e fechado, que sejam ampliadas e que mais pessoas tenham conhecimento das discussões realizadas em sala de aula e que se utilizem dela em outros espaços.

 
        

 
 

Diálogo com Bauman: pensando a construção das adolescências na comtemporaneidade

 

No seminário “Diálogos com Bauman: pensando a construção das adolescências na contemporaneidade” apresentamos o texto “on-line e off-line”, onde discutimos algumas questões, que julgamos de extrema importância para a construção das relações das pessoas e a tecnologia cada vez mais presente não só na sociedade, mas também nas relações que envolvem os indivíduos.

        No texto fala de questões como o distanciamento entre as pessoas através das tecnologias, que devido ao uso frequente elas já não estão mais sabendo se relacionar e interagir pessoalmente, uma simples conversa onde se trocavam olharem, sorrisos e partilhavam-se sentimentos com o outro, agora é feito pelo uso de celulares e computador e com o grande auxílio da internet, não conseguindo agir da mesma maneira quando estas pessoas estão frente a frente.

         Como o autor nos diz no texto “fazer contato com o olhar, reconhecendo a proximidade física do outro ser humano, parece ser perda de tempo: sinaliza a necessidade de gastar uma parcela de tempo precioso, mas horrivelmente escasso, em mergulhos profundos ( coisa que a exploração de profundidades exigiria), uma decisão que poderia interromper ou impedir os surfe por tantas outras superfícies não menos - e talvez muito mais – convidativas.”( P. 23)   

           Com isso se deu a escolha do vídeo que relata esse distanciamento entre as pessoas, pois a tecnologia esta presente a todo momento e as pessoas acabam seduzidas por esses aparatos com dimensão digital on-line em que vai se perdendo a proximidade física com o outro, ou seja, a conexão off-line.

          Como podemos perceber no vídeo, cliqueaqui, em que é visível a importância que se dá aos contatos através das tecnologias entre as pessoas e a não proximidade entre elas quando não estão conectadas umas com as outras e que através disso foi se perdendo a capacidade de se relacionarem na vida real.

Contrapropaganda: LG Calçados

     

       Quando foi apresentado a proposta de uma contrapropaganda na disciplina, pensamos em apresentar alguma propaganda que de certa forma representasse o corpo, pois os estudos e discussões feitas em aula mostram a forma de como somos interpelados pela mídia na construção da identidade. Assim construímos uma propaganda como pode ser visto na imagem para então podermos abordar aspectos na contrapropaganda.

                                

            O objetivo da contrapropaganda é de problematizar as articulações usadas pela mídia para o consumo, principalmente o consumo da adolescência na contemporaneidade. O foco do trabalho (contrapropaganda) foi abordar questões em que a mídia não divulga, como os malefícios causados pelo uso constante do salto alto, trazendo outras possibilidades que não o sapato de salto. Fazendo com que os adolescentes reflitam sobre os anúncios que não fiquem simplesmente seduzidos ou induzidos a obter determinado produto.

          Pensando nas discussões feitas na disciplina de Mídias e Educação em que os artefatos midiáticos constituem os sujeitos ao utilizar estratégias como forma de atingir consumidores e pensando a publicidade como uma forma de pedagogia cultural, pois a publicidade produz condutas de modo de ser, constituem certas relações de poder e ensinam modos de ser mulher e de ser homem, formas de feminilidade e de masculinidade. Com isso a publicidade é um dos artefatos que funciona como mecanismo de representação, ao mesmo tempo em que opera como constituidora de identidades.

          As estratégias de endereçamento construídas na contrapropaganda foi de mostrar ao publico adolescente os problemas que podem causar a saúde devido ao uso frequente do salto alto, como danos a coluna, problemas no joelho e encurtamento dos músculos da panturrilha. Para isso utilizamos outras possibilidades de uso, como os calçados que não possuem salto como pode ser visto na imagem.

                              

 

        Com isso, é preciso pensar a forma de como a publicidade se impõe. Os anúncios publicitários têm uma estrutura simbólica que se destina a nos convencer da importância e da necessidade que determinado produto pode ter em nossas vidas.  No entanto é necessario questionar acerca do que a midia nos impulsiona a consumir, pois não mostra os maleficios causados pela utilização de certos produtos.

Mídias, infâncias e consumo

O documentário criança: a alma do negocio reflete sobre questões de como as crianças estão sempre querendo ganhar novas coisas acreditando que realmente precisam de tais, e como seus pais na maioria das vezes não conseguem controlar esse desejo constante pelo consumo que as crianças possuem.

Pensando que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, as crianças são bombardeadas pela mídia através das propagandas que estimulam o consumo e falam diretamente com elas. O resultado de tamanha publicidade são crianças de 5 anos de idade indo para escola totalmente maquiadas.

A infância acaba perdendo um pouco seu caráter de brincar, ou seja, das brincadeiras de criança como correr, andar de bicicleta, pois a infância esta cada vez mais eletronizada e as crianças cada vez mais cedo inseridas no mundo adulto ou pelo menos nas coisas que eram ditas para os adultos.

A televisão influencia muito o publico infantil “educando-o” cada vez mais ao consumo exagerado. Tendo em vista que a escola não é o único lugar em que se aprende, pois os artefatos midiáticos que interpelam e incorporam as crianças com muita facilidade as educam de certa forma ou pensando em como as crianças vêem essas questões, para elas da melhor forma, é preciso pensar na realização de um trabalho pedagógico na escola a partir dos artefatos midiáticos como por exemplo trazer uma propaganda infantil e fazer as crianças refletirem sobre tal para pensarem sobre seus valores.

Como por exemplo este comercial  disponivel no link   www.youtube.com/watch?v=4iS25dGfiJw    que serve para  fazer as crianças pensarem no impacto da mídia e no valor que o garoto deu ao boneco do Bob esponja após assistir este comercial.

          

A mídia e seus impactos

                                                    
                                                 A MÍDIA E SEUS IMPACTOS

        Esperamos a partir da disciplina de Mídias e Educação, compreender de uma outra perspectiva as mensagens vinculadas pelos meios de comunicação, que estão em todos os lugares, e qual a reação do público frente a estás mensagens, visto que somos bombardeados de informações a todo momento pelas midias e na maioria das vezes deixamo-nos simplesmente levar sobre essas informações sem ao menos questionarmos.

      A importância das mídias para a educação se faz essencial, sendo que em aula o professor utiliza algum recurso para planejá-la e passar este conhecimento ao aluno. O professor não deve trabalhar de maneira descontextualizada em aula, ignorando as vivências e aprendizagens anteriores a entrada do aluno na escola. 
     Este aluno deve-se utilizar de algum recurso para entender melhor o que o professor está ensinando. Considerando que este aluno é um ser pensante, tem uma cultura, tem seus próprios hábitos de vida e está dentro de um contexto social, devemos ensiná-lo e instigá-lo a pensar e por em prática suas idéias para além do que esta sendo proposto, despertando a curiosidade e a vontade de saber mais sobre determinado assunto e posteriormente ir além dele. Sendo que é importante também trazer essas questões midiáticas que nos interpelam a todo o momento e que fazem parte da vida dos estudantes, pensando assim a maneira de como refletem sobre essas questões.

      Os temas de maior importância para nós é justamente, pensar nesse processo de ensinar e aprender dentro da educação, ou seja, como trazer esses questionamentos sobre a mídia para dentro da sala de aula. Visto que as pessoas se apropriam dos meios de comunicação sem fazer nenhum questionamento e sem refletir sobre tais, acreditando fielmente no que vêem.

A produção de significados pela mídia

       As representações midiáticas não apenas divertem, mas estabelecem significados, valores e gostos que atuam na constituição da identidade das pessoas, pois ensinam maneira de ser, de pensar, de se ver e de agir em sociedade. Muitas vezes de maneira inconsciente as pessoas se tornam manipuladas por artefatos midiaticos e as deixam que conduzam suas vidas. Assim a mídia participa da constituição de sujeitos e da formação de pessoas ao vincular uma propaganda em um meio  de comunicação para um determinado publico, dizendo claramente sua opinião como podemos perceber no endereçamento a cada público que deseja atingir, como por exemplo, no comercial da Bombril que é especifico para as mulheres que cuidam da casa assim como os desenhos animados destinados a crianças em que entre um intervalo e outro passam inúmeras propagandas de roupas, brinquedos, gêneros alimentícios com personagens para chamar a atenção desse público estimulando o consumo infantil. Como podemos perceber na propaganda do Mc Lanche Feliz  O Show dos Looney Tunes. Clique aqui!

       As relações entre as produções midiáticas e os diversos públicos se estabelecem a partir do gosto de cada pessoa, pois os jovens vão se unir em grupos que se destacam por gostos específicos que os levam consciente ou inconscientemente ao consumo de objetos, ou seja, para se sentirem cada vez mais pertencentes ao que é imposto pela mídia e poderem se sentir pertencentes a um determinado grupo, como por usar uma certa marca de roupa, calçados, CDs. DVDs, entre outros mesmo que, não seja necessariamente preciso o uso desses objetos, mas para estarem e se sentirem pertencentes ao que estam sendo levados a consumir através dos meios de comunicação em massa. Como podemos observar no comercial da Coca-Cola. Clique aqui! em que se tem como titulo "uma explosão de felicidade" influenciando ao consumo.

        Intencionalmente ou não, pelo audiovisual vê-se a realidade através do olhar de outros, o que implica na necessidade de se fazer uma análise distanciada para que não se seja conduzido a conceitos previamente elaborados e tecnicamente construídos. Possibilidades de um trabalho pedagógico envolvendo a linguagem audiovisual poderiam ser comparações entre reportagens de diferentes revistas, jornais para analisar as estratégicas utilizadas a determinados públicos.